quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A Graça da Contribuição

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança. (Malaquias – 3:10)
O assunto mais doloroso para muitos crentes é o dízimo. Infelizmente esses irmãos desconhecem a mordomia e o evangelho, falar em mordomia é falar em dízimo. A Bíblia ensina o dízimo como base na prática da mordomia cristã (Lv 27:30). Antes da lei, a prática do dízimo já existia. A lei formalizou e sistematizou a prática, e os profetas pregaram a necessidade da sua observância. O Novo Testamento Jesus reafirma a observância do dízimo (Mt 23:23).A contribuição deve ser uma extensão do compromisso que se tem com o louvor a Deus e com a propagação do Reino de Deus. As nossas ofertas devem ser a extensão do nosso culto racional. E culto racional é a entrega da vida no altar de Deus como resposta humana as misericórdias de Deus (Rm 12.1-3). Pois, quem sabe que pode e deve contribuir com a mesma alegria com a qual confessa sua fé, estuda sua Bíblia, exerce discernimento, providencia socorros e manifesta amor, já atingiu aquele nível que se pode chamar de espiritualmente maduro.
É à igreja e através da igreja que o crente deve entregar seus dízimos e ofertas. O crente exerce a sua mordomia ao entregar seus dízimos e ofertas a igreja, de acordo com o propósito de Deus para sua vida. Se o destino final dos dízimos e ofertas é Deus, o lugar para entregar a oferta deve ser a Casa de Deus. Quando entregamos os nossos dízimos e ofertas, estamos demonstrando nosso amor e dedicação a Deus. O motivo de contribuir deve ser o amor a Deus e a Sua Palavra. Sob a Graça somos livres da exigência da lei, mas o amor é mais exigente do que a lei. O crente entrega o dízimo porque o dízimo oferece o modelo para iniciar e desenvolver o esvaziamento de si mesmo, por amor a Deus.

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