quarta-feira, 19 de novembro de 2008

História Política Intertestamentária do Novo Testamento

PERGUNTAS NORMATIVAS:

- Que aconteceu no Oriente Próximo desde o fim do período do Antigo Testamento e daí até ao período intertestamentário e ao do Novo Testamento?
- Qual era a situação dos judeus?
- Quais desenvolvimentos culturais tiveram lugar?
- Quais facções entre os judeus foram produzidas pelas pressões políticas, pelas modificações culturais e pelas questões religiosas?
- Quais foram os lideres desses desenvolvimentos, e que contribuição tiveram para os sucessos históricos?


O PERIODO GREGO ALEXANDRE O GRANDE

A história do Antigo Testamento se encerrou com o cativeiro que a Assíria impôs ao reino do norte, Israel, com o subseqüente cativeiro babilônico do reino do sul, Judá, e com o regresso, á Palestina, de parte dos exilados, quando da hegemonia persa, nos séculos VI e V a.C. os quatro séculos entre o final da história do Antigo Testamento e os primórdios da história do Novo Testamento compreendem o período intertestamentário (ocasionalmente chamados “os quatrocentos anos de silêncio”, devido ao hiato, nos registros bíblicos, e ao silenciamento da voz profética). Durante esse hiato é que Alexandre o Grande se tornou senhor do antigo Oriente Médio, ao infligir sucessivas derrotas aos persas, quando das batalhas de Granico (334 a.C.), Isso (333 a.C.) e Arbela (331 a.C.).


HELENIZAÇÃO

A cultura grega, intitulada helenismo, há tempos se vinha propagando mediante o comércio e a colonização gregos.
Mas as conquistas de Alexandre proveram um impulso muito maior do que havia antes. O idioma grego tornou-se a língua franca, a língua comumente usada no comércio e na diplomacia. Ao aproximar-se a época do Novo Testamento, o grego era a língua comumente falada nas ruas até da própria Roma, onde o proletariado indígena falava o latim, mas onde a grande massa de escravos e libertos falava o grego. Alexandre fundou setenta cidades, moldando-as conforme o estilo grego. Ele e os seus soldados contraíram matrimônios com mulheres orientais. E assim foram misturadas as culturas grega e oriental. Ante o falecimento de Alexandre, com idade de trinta e três anos (323 a.C.), seus principais generais dividiram o império em quatro porções, duas das quais são importantes no pano-de-fundo do desenvolvimento histórico do Novo Testamento, a porção dos Ptolomeus e a dos Selêucidas. O império dos Ptolomeus centralizava-se no Egito, tendo Alexandria por capital. A dinastia governante naquela fatia do império veio a ser conhecida como os Ptolomeus. Cleópatra, que morreu no ano 30 a.C., foi o último membro da dinastia dos Ptolomeus. O império selêucida tinha por centro a Síria, e Antioquia era a sua capital. Alguns dentre a causa ali reinante receberam o apodo de Seleuco, mas diversos outros foram chamados Antioco. Quando Pompeu tornou a Síria em província romana, em 64 a.C., chegou ao fim o império selêucida.


OS PTOLOMEUS

Premida entre o Egito e a Síria, a Palestina tornou-se vitima das rivalidades entre os Ptolomeus e os Selêucidas. A principio os Ptolomeus dominaram a Palestina por cento e vinte e dois anos (320-198 a.C.). Os judeus gozaram de boas condições gerais durante esse período. De acordo com uma antiga tradição, foi sob Ptolomeu Filadelfo (285-246 a.C.) que setenta e dois eruditos judeus começaram a tradução do Antigo Testamento hebraico para grego, versão essa que chamou Setuaginta. No começo foi feita a tradução do Pentateuco, e mais tarde foi feita a tradução das porções restantes do Antigo Testamento. A obra foi realizada no Egito, aparentemente em beneficio de judeus que compreendiam o grego melhor que o hebraico: e, contrariamente á tradição, provavelmente foi efetuada por egípcios, e não por judeus palestinos. O numeral romano LXX (pois setenta é o número redondo mais próximo de setenta e dois) tornou-se o símbolo comum dessa versão do Antigo Testamento.

OS SELÊUCIDAS

As tentativas dos Selêucidas para conquista da Palestina quer por invasão quer por alianças matrimoniais, deram em fracasso, até que Antioco III derrotou o Egito, em 198 a.C. Entre os judeus surgiram duas facções, “a casa de Onias” (pró-Egito) e “a casa de Tobias” (pró-Siria). Antioco IV ou Epifânio (175-163 a.C.). Rei da Síria substituiu ao sumo sacerdote judeu Onias III pelo irmão deste, Jason, helenizante, o qual planejava transformar Jerusalém em uma cidade grega. Foi erigido um ginásio com uma pista de corridas adjacente. Ali rapazes judeus se exercitavam despidos, á moda grega, para ultraje dos judeus piedosos. As competições de corredores eram inauguradas com invocações feitas ás divindades pagãs, e até sacerdotes judeus chegaram a participar de tais acontecimentos. O processo de helenização incluía ainda a freqüência aos teatros gregos, a adoção de vestes do estilo grego, a cirurgia que visava á remoção das marcas da circuncisão, e a mudança de nomes hebreus por gregos. E os judeus que se opunham á paganizarão de sua cultura eram chamados Hasidim, “os piedosos”, o que a grosso modo equivale a puritanos. Antes de desfechar a invasão do Egito, Antioco Epifânio fez a substituição de Jason, seu próprio escolhido para o sumo sacerdócio, por Menelau, um outro judeu helenizante, o qual oferecera a Antioco um tributo mais elevado. É possível que Menelau nem tenha pertencido a alguma família sacerdotal. Mui naturalmente, os judeus piedosos se ressentiram da simonia, em que o sagrado ofício sumo sacerdotal foi dado a quem pagava mais. Apesar de alguns êxitos iniciais, a tentativa de Antioco de anexar o Egito terminou falhando. A ambiciosa Roma não desejava que o império selêucida se tornasse mais forte. Fora de Alexandria, por conseguinte, um embaixador romano traçou um circulo no chão, em redor de Antioco, e exigiu que antes de pisar fora do circulo ele prometesse abandonar o Egito com as suas tropas. Tendo aprendido a respeitar o poderio romano, quando fora refém por doze anos em Roma, tempos antes, Antioco aquiesceu.


PERSEGUIÇÃO POR ANTIOCO EPIFÂNIO

Entrementes aos ouvidos de Jason, o sumo sacerdote, chegaram rumores de que Antioco fora morto no Egito. Retornando de imediato a Jerusalém, onde chegou vindo de seu refúgio na Transjordânia. Jason retirou de Menelau o controle da cidade para si mesmo. O amargurado Antioco, espicaçado pela derrota psicológica que sofrera ás mãos dos romanos, interpretou a atitude de Jason como uma revolta, e enviou seus soldados para punirem os rebeldes e reintegrarem a Menelau no oficio sumo sacerdotal. Nesse processo, saquearam ao templo de Jerusalém e passaram ao fio da espada a muitos de seus habitantes. O próprio Antioco regressou á Síria. Dois anos mais tarde (168 a.C.), enviou seu general, Apolônio, com um exército de vinte e dois mil homens para coletar tributo, tornar ilegal o judaísmo e estabelecer o paganismo á força, como um meio de consolidar o seu império e de refazer o seu tesouro. Os soldados saquearam Jerusalém, derrubaram suas casas e muralhas e incendiaram a cidade. Varões judeus foram mortos em bom número, mulheres e crianças foram escravizadas. Tornou-se ofensa capital circuncidar, observar o Sábado, celebrar as festividades judaicas ou possuir cópias do Antigo Testamento. Muitos manuscritos do Antigo Testamento foram destruídos. Os sacrifícios pagãos tornaram-se compulsórios, tal como os cortejos em honra a Dionísio (ou Baco), o Deus grego do vinho. Um altar consagrado a Zeus, e quiçá também uma estátua sua, foram erigidos no templo. Animais execrados pelos preceitos mosaicos foram sacrificados sobre o altar, e a prostituição “sagrada” passou a ser praticada no recinto do templo de Jerusalém.

REVOLTA DOS MACABEUS

A resistência judaica fez-se sentir prontamente. Na aldeia de Modim, um agente real de Antioco instou com um já idoso sacerdote, de nome Matatias, a que desse exemplo aos habitantes da aldeia oferecendo um sacrifício pagão. Matatias se recusou a tal. E quando um outro judeu deu um passo á frente em anuência, Matatias tirou-lhe a vida, matou o agente real, demoliu o altar e fugiu para a região montanhosa na companhia de cinco de seus filhos e de outros simpatizantes. E foi assim que teve inicio a revolta dos Macabeus, em 167 a.C., sob a liderança da família de Matatias, coletivamente chamados de Hasmoneanos, por causa de Hasmom, bisavô de Matatias, ou de Macabeus, devido ao apelido “Macabeus” (“Martelo”), conferido a Judas, um dos filhos de Matatias. Judas Macabeus encabeçou uma campanha de guerrilhas de extraordinário sucesso, até que os judeus se viram capazes de derrotar os sírios em campo de batalha regular. A revolta dos Macabeus, entretanto, foi também uma guerra civil deflagrada entre os judeus pró-helenistas e anti-helenistas. O conflito prosseguiu mesmo após a morte de Antioco Epifânio (163 a.C.). Finalmente, os Macabeus recuperaram a liberdade religiosa, consagraram novamente o templo, conquistaram a Palestina e expeliram as tropas da cidadela que ocupavam em Jerusalém. Depois que Judas Macabeus foi morto em batalha (160 a.C.), seus irmãos, Jônatas, e posteriormente Simão, sucederam-no na liderança. Declarando-se herdeiros presuntivos do trono selêucida, um em oposição ao outro, puderam obter concessões favoráveis aos judeus. Jônatas começou a reconstruir as muralhas danificadas e os edifícios de Jerusalém. Assumiu, igualmente, o oficio sumo sacerdotal. Simão conseguiu o reconhecimento da independência judaica da parte de Demétrio II, um dos que competiam pela coroa dos Selêucidas, tendo renovado um tratado com Roma que originalmente fora firmado por Judas. Tendo sido proclamado como “o grande sacerdote, comandante e líder dos judeus”, Simão passou a reunir oficialmente em sua pessoa a liderança religiosa, militar e política do estado judeu. A história subseqüente da dinastia hasmoneana (142-37 a.C.) consiste de um relato de contendas internas, derivadas da ambição pelo poder. Os propósitos políticos e as intrigas dos Hasmoneanos alienaram muitos dos Hasidim, de inclinações religiosas, os quais vieram a ser mais tarde os fariseus e os essênios, semelhantes aqueles que produziram os Papiros do Mar Morto, estabelecidos em Qumran. Os partidários aristocráticos, de pendores políticos, do sacerdócio hasmoneano, vieram a ser os saduceus. Finalmente, porém, o general romano Pompeu subjugou a Palestina (63 a.C.). De modo que, durante o período do Novo Testamento, a Palestina estava dominada pelo poderio romano.

EXPANSÃO ROMANA

O século VIII a.C. viu a fundação de Roma, e no século V a.C. houve a organização de uma forma republicana de governo ali sediada. Dois séculos de guerras com a cidade rival de Cartágo, na África do Norte, chegaram ao fim com a vitória romana (146 a.C.). As conquistas feitas na extremidade oriental da bacia do Mediterrâneo, sob o comando de Pompeu, como também na Gália, por Júlio César. Expandiram o domínio romano. Após o assassinato de Júlio César, Otávio, que mais tarde veio a ser conhecido como Augusto, derrotou as forças de Antônio e Cleópatra, na batalha naval de Àcio, na Grécia, em 31 a.C., tornando-se então o imperador de Roma. Dessa maneira, pois, Roma passou de um período de expansão territorial para outro, de paz, o que se tornou conhecido como Pax Romana. A província da Judéia interrompeu essa tranqüilidade mediante grandes revoltas, que os romanos esmagaram nos anos de 70 e 135 d.C. Contudo, a unidade prevalente e a estabilidade política do mundo civilizado sob a hegemonia de Roma facilitaram a propagação do cristianismo, quando de seu aparecimento.

ADMINISTRAÇÃO ROMANA

Augusto estabeleceu um sistema provincial de governo, cujo desígnio era impedir que os procônsules administrassem territórios estrangeiros visando ao seu engrandecimento pessoal. Havia dois tipos de províncias, as senatoriais e as imperiais. Os procônsules, nomeados pelo senado romano para governar as províncias senatoriais, usualmente pelo termo de apenas um ano, prestavam contas ao senado. Paralelamente aos procônsules havia os delegados, nomeados pelo imperador, os quais de modo geral se ocupavam de questões financeiras. Os procuradores governavam as províncias imperiais. Nomeados pelo imperador, os procuradores eram responsáveis perante ele, e exerciam a sua autoridade civil e militar por meio de exércitos permanentes.

IMPERADORES ROMANOS

Os imperadores romanos seguintes, alistados com as datas de seus respectivos governos, estão vinculados ás narrações do Novo Testamento:
- Augusto (27 a.C. -14 d.C.) sob quem ocorreram o nascimento de Jesus, o recenseamento ligado ao seu nascimento, e os primórdios do culto ao imperador:
- Tibério (14-37 d.C.), sob quem Jesus efetuou o seu ministério público e foi morto:
- Calígula (37-41 d.C.), que exigiu que lhe prestasse culto e ordenou que sua estátua fosse colocada no templo de Jerusalém, mas veio a falecer antes que sua ordem fosse cumprida:
- Cláudio (41-54 d.C.), que expulsou de Roma os residentes judeus, entre os quais estavam Áquila e Priscila, por motivo de distúrbios civis;
- Nero (54-68 d.C.), que persuadiu os cristãos, embora provavelmente somente nas cercanias de Roma, e sob quem Pedro e Paulo foram martirizados;
- Vespasiano (69-79 d.C.), o qual, quando ainda general romano começou a esmagar uma revolta dos judeus, tornou-se imperador e deixou o restante da tarefa ao encargo de seu filho, Tito, numa campanha que atingiu seu clímax com a destruição de Jerusalém e seu templo, em 70 d.C.
- Domiciano (81-96 d.C.), cuja perseguição contra a igreja provavelmente serviu de pano-de-fundo para a escrita do Apocalipse, como encorajamento para os cristãos oprimidos.

HERODES O GRANDE

Os romanos permitiam a existência de governantes nativos vassalos de Roma, na Palestina. Um desses foi Herodes o Grande, que governou o país, sob os romanos, de 37 a 4 a.C. Seu pai, Antipater, tendo subido ao poder contando com o favor dos romanos, lançara-o numa carreira militar e política. O senado romano aprovou o oficio real de Herodes, mas ele foi forçado a obter o controle da Palestina mediante o poder das armas. Tendo por antepassados os idumeus (descendentes de Edom, ou Esaú), por isso mesmo não era visto com bons olhos pelos judeus. Herodes era individuo astuto, invejoso e cruel; assassinou a duas de suas próprias esposas e pelo menos a três de seus próprios filhos. Foi ele quem ordenou a matança dos infantes de Belém, em consonância com a narrativa da natividade por Mateus. De certa feita Augusto disse que era melhor ser um porco de Herodes que um filho seu (jogo de palavras, porquanto no grego as palavras que significam porco e filho são muito parecidas). Mas Herodes era igualmente um governante eficiente e um consumado político, tendo conseguido sobreviver ás lutas pelo poder nas camadas mais altas do governo romano. Por exemplo, ele trocou de lealdade a Marco Antônio e Cleópatra em prol de Augusto, e conseguiu convencer a este último de sua sinceridade. A administração de Herodes se caracterizava por policia secreta, toque de recolher e pesados impostos, apesar de também ser distribuído cereal gratuito em períodos de fome e vestes grátis quando de outras calamidades. Entre seus muitos projetos de edificação, sua maior contribuição para os judeus foi o embelezamento do templo de Jerusalém. Isso não expressava sua participação na fé judaica (ele não acreditava nela), mas foi uma tentativa de conciliar seus súditos. O tempo de Jerusalém, decorado com mármore branco, ouro e pedras preciosas, tornou-se proverbial devido ao seu esplendor: “Quem jamais viu o templo de Herodes, nunca viu o que é belo”. Herodes o Grande morreu de hidropisia e câncer nos intestinos, em 4 a.C. Ele baixara ordens para que fossem executados determinados lideres judeus por ocasião de seu falecimento, a fim de que, embora não houvesse lamentações por motivo de sua morte, pelo menos as houvesse quando de sua morte. Mas tal ordem pereceu juntamente com ele.

DINASTIA DE HERODES

Destituídos das habilidades e ambições de seu pai, os filhos de Herodes passaram a governar porções separadas da palestina. Arquelau tornou-se etnarca da Judéia, Samaria e Iduméia; Herodes Filipe, tetrarca da Ituréia, Traconites, Gaulanites, Auranites e Batanéia; e Herodes Antípas tetrarca da Galiléia e Peréia. João Batista repreendeu a Antípas por haver-se divorciado de sua esposa para casar-se com Herodias, esposa de seu meio-irmão. Quando Herodias induziu sua filha dançarina a que pedisse a cabeça de João Batista, Antípas acendeu á horrenda solicitação (vide Marcos 6:17-29 e Mateus 14:3-12). Jesus chamou a Herodes Antípas de “essa raposa” (Lucas 13:32), e mais tarde teve de enfrentar o juízo deste em tribunal (vide Lucas 23:7-12). Herodes Agripa I, neto de Herodes o Grande, executou o apóstolo Tiago, filho de Zebedeu, e também encarcerou Pedro (vide Atos 12). Herodes Agripa II, bisneto de Herodes o Grande, ouviu Paulo em sua autodefesa (vide Atos 25-26).

GOVERNADORES ROMANOS

Os desmandos de Arquelau na Judéia, em Samaria e na Iduméia provocaram sua remoção do oficio e seu banimento por ordens de Augusto, em 6 d.C. Esses mesmos desmandos tinham sido a causa pela qual José, Maria e Jesus, ao regressarem do Egito, tiveram de estabelecer-se em Nazaré da Galiléia, ao invés de fazê-lo em Belém da Judéia (vide Mateus 2:21-23). Após a remoção de Arquelau, o território passou a ser dirigido por governadores romanos, exceto por breves períodos. Um desses governadores. Pôncio Pilatos, foi o juiz de Jesus. Os governadores Félix e Festo ouviram a exposição do caso de Paulo (vide Atos 23-26). E quando o governador Floro pilhou o tesouro do templo, isso foi o estopim da revolta dos judeus, em 66-73 d.C. Devemo-nos lembrar, entretanto, que a despeito dos Herodes e dos governadores romanos, o sacerdócio judaico e o Sinédrio (uma modalidade de Tribunal Superior dos Judeus) é que controlavam boa parte das questões locais que afetavam a vida diária.

DA PRIMEIRA Á SEGUNDA GUERRA DOS JUDEUS

A adoração no tempo de Jerusalém, com seu sistema de sacrifícios cessou com a destruição de Jerusalém, em 70 d.C. Como medida substitutiva os rabinos judeus estabeleceram uma escola na cidade costeira mediterrânea de Jamnia, onde se fizessem estudos mais intensivos da Tora, ou lei do Antigo Testamento. A incerta situação continuou na Palestina até aos dias do imperador Hadriano, o qual mandou erigir um santuário dedicado a Júpiter, deus romano, no local exato em que estivera o templo, além de Ter proibido o rito da circuncisão. Os judeus se revoltaram uma vez mais, agora sob a liderança de Bar Cochba, o qual foi saudado por muitos como se fora o Messias (132 d.C.). Mas os romanos abafaram o levante em 135 d.C. reconstruíram Jerusalém como uma cidade romana e baniram os judeus, proibindo-os de entrar na cidade. Dessa forma, pois deixou de existir o estado judaico, até que foi reavivado, em 1948.






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