quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Desespero do Coração

Quando Sadraque, Mesaque e Abede-Nego descumpriram a ordem do grande rei babilônico, Nabucodonosor, sobre ameaça de serem lançados na fornalha de fogo ardente, foram argüidos nos seguintes termos (Daniel 3:15): “Agora, pois, estai dispostos e, quando ouvirdes o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da gaita de foles, prostai-vos e adorai a imagem que fiz; porém, se não a adorardes, sereis, no mesmo instante, lançados na fornalha de fogo ardente. E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?”
Perceba como é impressionante a resposta daqueles homens, registrada no Versículos 16 a 18: “Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego ao rei: Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.” O desfecho dessa história é maravilhoso; aconselho você a ler. Por hora, a pergunta é: Onde estava o desespero do coração daqueles homens?
Meditando sobre o desespero do coração humano, deflagro-me em quão distante estamos de Deus e, da verdadeira percepção de quem somos, sobretudo, do nosso coração e seu desespero. Sadraque, Mesaque, Abede-Nego, nada temiam, nem a morte, porque foram libertos do coração desesperadamente corrupto citado pelo profeta Jeremias.
Confiança, certeza, atitude. Estes são ingredientes fundamentais para sarar um coração desesperado. Mesmo em situações de grande dificuldade, onde parece que todas as portas estão fechadas e que a solução não existe, continue confiando no Deus do impossível. Ele não te desampara, não te abandona e certamente te dará o livramento. Continue orando, continue acreditando, continue exercendo a fé.

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