quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Santo e o Profano

Sl 71,8;22-24 - “Os meus lábios estão cheios do teu louvor, e da tua glória continuamente... Por isso, ao som da harpa, te darei graças, meu Deus, por tua fidelidade; cantarei para ti ao som da cítara, ó Santo de Israel. Ao cantar em tua honra exultarão de alegria meus lábios e minha alma, que resgataste; todos os dias, minha língua proclamará tua justiça”.
Sl 115,1 - “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória por teu amor e tua fidelidade!”
*Assim, confere refletir com mais acuidade a quem de fato se haverá de louvar e com que ênfase. Ap 7,11-12 - E todos os anjos estavam de pé ao redor do trono e dos anciãos e dos quatro seres vivos, e caíram sobre os rostos diante do trono e adoraram a Deus, dizendo: “Amém. Bênção, glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e fortaleza a nosso Deus pelos séculos dos séculos. Amém”.
Salmos 9:1 e 2 - "Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração, cantarei todas as tuas maravilhas. Em Ti me alegrarei e saltarei de prazer, cantarei louvores em teu nome, Ó altíssimo."
*Aceitamos pertencer a uma doutrina IMPOPULAR, seguimos um caminho IMPOPULAR, estamos numa igreja IMPOPULAR, e porque a nossa música tem que ser POPULAR?
*O verdadeiro louvor está em nós e não nos equipamentos eletrônicos nem nos play-backs.
**Deus quer e merece o nosso melhor, e sei que podemos melhorar nosso louvor. Oremos para pedir poder para discernir entre o santo e o profano.
Propósitos da Música Sacra
A música sacra serve a vários propósitos durante um culto de adoração.
1. Puro Louvor. Todos concordam que um dos propósitos da música em um momento de adoração é expressar louvor a Deus. Dia e noite, ao redor do trono de Deus no céu, os quatro “seres viventes” cantam “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, e que é, e que há de vir.” (Apocalipse 4:8). De tempos em tempos, os vinte e quatro anciãos respondem ao seu cântico com “Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas.” (Apocalipse 4:11). Pelo menos uma vez em visão João ouviu a “toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há” dizendo “Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos.” (Apocalipse 5:13).
É importante que observemos de passagem, que quando este arrebatador hino de louvor foi concluído, ninguém no céu sentiu que seria apropriado bater palmas. A Bíblia diz que, em vez disso, os quatro seres viventes disseram: “Amém. E os anciãos prostraram-se e adoraram.” (Apocalipse 5:14).
Muitos comentaristas vêem em Isaías 6 uma ilustração esclarecedora da verdadeira adoração. Neste capítulo, Isaías diz primeiro que ouviu os serafins (que são os mesmos seres viventes do Apocalipse) cantando “Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos” (Isaías 6:3). Aqui está o aspecto do louvor na adoração.
2. Arrependimento e Confissão. Mas qual foi a reação de Isaías a um louvor de tal forma puro? No céu, os vinte e quatro anciãos, que são sem pecado, “prostraram-se e adoraram.” Isaías, que era pecador, também reagiu com humildade, mas no seu caso, ele reagiu adicionalmente com arrependimento. “Ai de mim!” ele clamou em agonia, “pois estou perdido; porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio dum povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos exércitos!” (Isaías 6:5).
O cântico de louvores que nos deixa extasiados mas não arrependidos fica a dever como verdadeira adoração. Se chegarmos realmente à compreensão da santidade e do tremendo poder de Deus, nos tornaremos humilhados e arrependidos. A música que está preocupada com a beleza da santidade apoiará o aspecto do arrependimento na adoração, assim como o aspecto do louvor.
3. Súplica. A súplica é ima parte integral da maioria dos cultos de adoração. Na experiência de Isaías, sua desesperada confissão de indignidade não expressa realmente uma súplica, mas ela está claramente implícita. Ele estava, obviamente, desejoso que Deus removesse sua indignidade.
Muitos dos Salmos (que eram poemas escritos para serem cantados como hinos) são orações de súplica.
4. Perdão. Deus respondeu ao arrependimento e confissão de Isaías, e à sua súplica implícita, através de um dos serafins, que tocou seus lábios com uma “brasa viva, que tirara do altar”, e dizendo: “Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado o teu pecado.” (Isaías 6:6-7).
Portanto, a música de adoração deve apoiar mensagens de perdão para os pecados confessados, dos quais nos arrependemos.
**Líderes de louvor deveriam se lembrar de que a Bíblia não promete em lugar algum o perdão dos pecados dos quais não houve arrependimento e confissão.
5. Chamado e Entrega. Imediatamente depois de ter sido perdoado, Isaías ouve o Senhor perguntando, “A quem enviarei, e quem irá por nós?” A este chamado Isaías responde, “Eis-me aqui, envia-me a mim.” (Isaías 6:8).
Um quinto aspecto da verdadeira adoração – juntamente com a música de adoração – é o chamado ao serviço e o nossa resposta em entrega. Enfaticamente, a música não está confinada ao louvor!
6. Instrução. O restante do capítulo 6 de Isaías (versos 9-13) consiste de instruções a Isaías com respeito às tarefas para as quais ele havia acabado de ser comissionado. É uma instrução “impopular”, advertindo Isaías do aparente fracasso que aguardava seus esforços. Como ele estaria levando a verdade de Deus às pessoas, as congregações seriam hostis e, numericamente falando, seus resultados seriam nada mais do que um remanescente.

Um comentário:

  1. Amado irmao!
    Que o Deus de toda sabedoria continue lhe abençoando em postar estas verdades biblicas que presisam ser escritas, verbalizadas para que possam esclareçer, desperta, corrigir as mentes e vidas de milhares de pessoas para que possamos ser perfeitos em toda a nossa maneira de viver em Cristo!

    Naquele que nos ama desejo-lhe Graça e Paz.

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